Dinamarca está com programa nacional de biossimilares
Em 2015, quando o primeiro biossimilar foi aprovado na Dinamarca, o conselho nacional para uso de medicamentos hospitalares caros (RADS) anunciou que o infliximab biossimilar teria a mesma eficácia e segurança que o medicamento de referência remicade, e recomendou que todos os hospitais passassem a usar o biossimilar tanto em pacientes que não tinham iniciado um tratamento biológico em reumatologia, quanto nos pacientes que já usavam o remicade para tratar da doença, a menos que houvesse razões justificadas e médicas para não fazer a intercambialidade.
Portugal exige cota mínima de 20% de medicamentos biossimilares para hospitais.
Houve pouca informação sobre o medicamento, gerando desconforto em muitos médicos e pacientes, mas a transição na Dinamarca foi finalizada em 2016, com um plano nacional realizado em quatro fases:
- Monitoramento da eficácia e segurança dos produtos biológicos e biossimilares em um nível de lote;
- Campanha de informação dirigida aos profissionais de saúde e aos pacientes;
- Soluções digitais para facilitar a divulgação de efeitos colaterais a profissionais de saúde e pacientes;
- Foco no monitoramento da segurança do paciente pelas autoridades.
O plano envolveu uma ação de farmacovigilância, assegurou o uso de biossimilares no país e alcançou os principais objetivos do governo no sentido de ampliar o acesso a tratamentos de doenças reumatológicas com melhor custo-benefício para a Dinamarca.
Europa é o primeiro mercado para os biossimilares.
Fonte: Medical Xpress